domingo, 20 de fevereiro de 2011

No interior 29/06/10


Quanto eu pego uma caneta a voz some e o coração se consome de tanta angustía de falar.
Eu cresci num mundo transparente onde as crianças inocentes sabem tudo das outras a brincar.

Eu cresci num mundo onde tem de disser a verdade sem se acorvardar.
Em um mundo onde as máscaras não tem valor, mais vale mostrar a dor que cura e passa rapidamente, do que esboçar um sorriso falso e ir morrendo lentamente.
Eu não sei rimar bonito, mas nesse mundo pequenino eu achei o meu lar.


Quando olho para fora, como olho agora, sinto-me sem lar.
Como se as palmeiras tivessem do lado de cá.
E não tenho ninguém para conversar, sobre este lugar.
Que hábita no íntimo do ser, de todos que cresceram lá....

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